quarta-feira, 16 de abril de 2008

Hasta






Voar sempre me colou. É o jeito fixador das asas que agarram as melhores ideias de novo ao corpo. Juntam-se as porções e, por mais que a manta de retalhos seja uma obra diferente, regressa-se (mais) inteiro. É um ir que renova e nos enfia a esperança dentro dos olhos. Requisitamos mais alguma coisa a um sitio que conhecemos mas que nunca será nosso. Talvez seja mesmo a não propriedade que inspira e acrescenta (ou subtrai, tanto faz). O importante é que, por mais que a conta torne a zero, nada fique como antes.
Que te deixes ir na queda e que possas voltar seguro.
Vai.

LM

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