terça-feira, 15 de julho de 2008

Quantas vezes?

Dizemos adeus pela quarta vez. Ainda bem que é segunda-feira, ou pensaria que as coincidências fazem questão de atropelar com pneus de pesados no corpo e no que é isento de matéria. Poupo-me nas palavras e o rendimento máximo é atingido ao restringir certezas de afecto. Inversamente proporcional. Seguro-me ao travar em distâncias curtas para não esbarrar o nariz no vidro (absolutamente insubstituível, no momento). Não sei se a duração da espera é ilimitada. Duvido. E zango-me com o facto. Esse. Porque agora, ao mudar o primeiro algarismo da idade, só preciso do que me abotoa aos dias e não de um zip que folga as camisas. Prefiro-as justas, coladas ao corpo e no que é isento de matéria. Ao corpo. Sem matéria.
Digo-te adeus pela quinta vez. Ainda bem que hoje já é terça-feira!

LM

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