domingo, 23 de março de 2008

Do I disappoint you in just being human?

“...Do I disappoint you in just being like you?
Tired of being the reason the road has a shoulder
And it could be argued, why they all return to the order
Why does it always have to be chaos?
Why does it always have to be wanderlust?
Sensational
I'm gonna smash your bloody skull.
Cause, baby, no, you can't see inside
No, baby, no, you can't see my soul
Do I disappoint you?”

Rufus Wainwright


Primeiro acontece. Primeiro nem chega a acontecer. É só a imagem, o desejo, o que se imagina poder ser. Então aí sim, acontece. Morosamente até o primeiro toque, como se pede. Madurados pelo que se evita. Quando, finalmente, o desfecho da noite cabe num beijo, daqueles que se agarra com as duas mãos para que nunca fuja, tudo muda, muda sempre. Há ideias que se desfazem, fogos que se (a)pagam, candeias que enegrecem. Depois, cabe a quem se deita no beijo acender ou não a lua, continuando além ou parando por ali, na incerteza, na desilusão da falta de palavras nos intervalos ou do querer ficar mais um pouco. Aprendi a não me deixar cair por quem não quero. Pensei que tinha aprendido a não me deixar levar por quem não me quer. Será que já não dói o que passou? Parece que tenho este (d)efeito: I disappoint…

LM

Sem comentários: