quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
EASTERN PROMISES
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
VENCE-ME
LM
“Não te disse antes para não te ofender, mas só me sinto nua quando tiro os brincos e os anéis. Por isso, mesmo que esmagues a tua boca na minha, não sou tua. Sou uma personagem. Tenho, na minha cabeça, o casaco de piqué como a Jackie Kennedy, um chapéu descaído para o lado esquerdo e enquanto me beijas, se pensas que me vences, deixa-me dizer-te que não estou aqui, estou nas compras.”
Patricia Reis, in BEIJA*ME
sábado, 26 de janeiro de 2008
CONTROL
Perdemos a sequência de abertura, tudo por culpa da sobremesa: bananas caramelizadas com cerveja tango! A entrada já às escuras, no último cinema onde pensava encontrar esta história. Sem ironias.
Preto e branco. Um impressionante recorte de luz a tirar a opacidade de Manchester dos anos 70. Dizer que a imagem é poética é fácil. Eu prefiro pensar que ela é “irremediavelmente minha”, como Miles Davis a apertar a própria cara, e a dar-nos uns olhos impetuosos, irrigados de vida.
Se Ian Curtis era assim, como se conta, não sei, mas este que me contaram fez-me querer estar perto, tocar-lhe no ombro e trazê-lo aos dias menos cinzentos, sem “HATE” escrito nas costas do casaco, sem choros de doença, sem empregos falsos, sem salas vazias ou guerras domésticas.
Deixa-me dizer-te, Ian, que o sucesso não está no declínio, mesmo que para ti isso fosse verdade, nem é preciso sofrer para escrever. Se precisavas de lágrimas tinhas dito. Há um mar aqui bem perto.
E assim nasce o mito.
LM
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Dizias?
Não.
Queria que a felicidade ficasse.
Que se alongasse como uma trepadeira, aconchegando-me das unhas dos pés ao último cabelo (o único branco).
Queria que já fosse grande, adulta, e me amadurecesse como um vinho de colheita tardia.
Doce.
Muito doce.
LM
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
I MISS YOU
"I miss you
but i haven't met you yet
so special
but it hasn't happened yet
you are gorgeous
but i haven't met you yet
i remember
but it hasn't happened yet
and if you believe in dreams
or what is more important
that a dream can come true
i will meet you
i was peaking
but it hasn't happened yet
i haven't been given
my best souvenir
i miss you
but i haven't met you yet
i know your habits
but wouldn't recognize you yet
and if you believe in dreams
or what is more important
that a dream can come true
i will meet you
i'm so impatient
i can't stand the wait
when will i get my cuddle?
who are you?
i know by now that you'll arrive
by the time i stop waiting
i miss you"
BJORK
domingo, 20 de janeiro de 2008
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
domingo, 13 de janeiro de 2008
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
domingo, 6 de janeiro de 2008
A DEFINIÇÃO
“ Era melhor teres vindo à mesma hora- disse a raposa. Se vieres, por exemplo, às quatro horas, às três já eu começo a ser feliz. E quanto mais perto for da hora, mais feliz me sentirei. Às quatro em ponto já hei-de estar toda agitada e inquieta: é o preço da felicidade! Mas se chegares a uma hora qualquer, eu nunca saberei a que horas é que hei-de começar a arranjar o meu coração, a vesti-lo e a pô-lo bonito!”
In "Principezinho "
À Marlene, companheira das horas
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
Numa Oitava
Desconheço o autor.
Mas a julgar pelas palavras sábias só pode ter vivido atento.
Depois de um fogo mais ou menos empolado pela vontade, de uma noite amena e sem calos, de um vestido que não cabia, de suspiros inaudíveis e de desejos que contrariaram a intenção inicial, fez-se a passagem.
Renovou-se o número no calendário.
Mas que importa, se todos os dias há outros que se alteram, caem e dão lugar ao seguinte? É isso.
Não pára.
O importante é não esperar e ter esperança, é não engrandecer mas ser-se grande, é não cobiçar mas querer, é saber errar e saber dizer.
O importante é descobrir a inspiração na insistência e não no instante, admirar o simples, perceber em que livros as palavras falam, em que música as notas soam. E os silêncios.
Mais importante é duvidar que tudo isto seja assim tão importante.
LM