Algures entre um pássaro de fogo e um ribeiro fresco senta-se Antony. Os braços rebolam nas teclas e anoitecem a sala. Transformam-se palavras de quem não cabe no seu corpo em inabalável poesia. Acendem-se luzes mas tudo permanece intacto. Até a cor do vestido negro e púrpura, a bendizer um novo Cristo menina. E assim se é perfeito, nas incertezas da vida e na inconstância de quem procura. Música ou sublime viagem?
Antony and the Johnsons- Lisboa
LM
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