Oiço-te pensar
Que Pessoa são quatro
Em cada cabe um homem
Num homem cabe tanto
Iletrados e Oficias
Amorais e mercadores
Poetas de retalhos
Dos cafés, dos baralhos
E há Bernardo
O guarda-livros e medo
De máscara cortada
A branco, cinza e negro
Os óculos espreitam
Lugares que não são
Porque ser poeta é assim
Um verso de mundo na mão
LM
sexta-feira, 30 de março de 2007
quinta-feira, 29 de março de 2007
És de tantas cores!
Os alunos
http://www.youtube.com/watch?v=1-wEBmLht5g&mode=related&search=
Tratado da idade
http://www.youtube.com/watch?v=8S227FFNwl8
Há heróis
http://www.youtube.com/watch?v=YYjBQKIOb-w
Love U
http://www.youtube.com/watch?v=wlKwCZDGKb0
Quero ser como tu
http://www.youtube.com/watch?v=QDetQ18fw5Q
Gorilas
http://www.youtube.com/watch?v=3Gy460jacbk
Carne Fraca
http://www.youtube.com/watch?v=4NRtyXMXwcs&mode=related&search=
A eleita
http://www.youtube.com/watch?v=HIFmNRDuM3Y&mode=related&search=
http://www.youtube.com/watch?v=1-wEBmLht5g&mode=related&search=
Tratado da idade
http://www.youtube.com/watch?v=8S227FFNwl8
Há heróis
http://www.youtube.com/watch?v=YYjBQKIOb-w
Love U
http://www.youtube.com/watch?v=wlKwCZDGKb0
Quero ser como tu
http://www.youtube.com/watch?v=QDetQ18fw5Q
Gorilas
http://www.youtube.com/watch?v=3Gy460jacbk
Carne Fraca
http://www.youtube.com/watch?v=4NRtyXMXwcs&mode=related&search=
A eleita
http://www.youtube.com/watch?v=HIFmNRDuM3Y&mode=related&search=
quarta-feira, 28 de março de 2007
domingo, 25 de março de 2007
Domingo
Desde que o tempo aleitou a hora
Espero-te no casco da demora
Maré sobe, luzes descem
E assim parece
Que o tempo comeu a hora
LM
Espero-te no casco da demora
Maré sobe, luzes descem
E assim parece
Que o tempo comeu a hora
LM
sábado, 24 de março de 2007
sexta-feira, 23 de março de 2007
quinta-feira, 22 de março de 2007
Meninices
Menino que traz no bolso
Uma fisga aguçada
E nódoas nos joelhos
De trepar em galopadas
As cadeiras velhas
Em giros de espantalho
Nos campos amarelos
Corre, corre, Menino
Sussurra às searas
De olhos vendados
De braços desprendidos
De quimeras em retalhos
Atrás em reboliço
Do pastor e do cajado
Uma fisga aguçada
E nódoas nos joelhos
De trepar em galopadas
As cadeiras velhas
Em giros de espantalho
Nos campos amarelos
Corre, corre, Menino
Sussurra às searas
De olhos vendados
De braços desprendidos
De quimeras em retalhos
Atrás em reboliço
Do pastor e do cajado
Ao Vasco, Diogo e Dinis
Texto e Fotografias de LM
quarta-feira, 21 de março de 2007
Peter Pan
Digo de peito inchado que a vida por ser uma merda. 2 da manhã de quinta (ou já sexta), e estou abandonada numa qualquer estação por um metro que obstinadamente não chega. Há moribundos encostados nas paredes frias, arame, e já nem se mexem. O cheiro a mijo rói-me as narinas e quase vomito. Sinto-me um nojo dentro das minhas calças brancas, impecavelmente limpas, de gosto aprumado. Se não me conhecessem diriam que estou louca. Porque me conhecem concordam que estou. Sempre soube que o caminho é aquele que vem, e que o que percebemos pelo canto do olho numa volta de quase 180º é um rastilho que se apagou na consumação. Tenho um certo jeito para as saudades, é verdade, mas porque a ambição me assalta o sono todas as noites, insisto em não parar. De vez em quando lá vou folheando a página das lembranças e acabo por desfolhar o álbum. Sim, desfolhar. Com os dentes afiados trinco o que não quero ver, com a língua provo o que me aquece e quando me apetece. Acho que o resultado de se caminhar sozinho no desconhecido é o reflectir até à exaustão, para preencher o espaço, mesmo sem tempo. Confiem: pode ser perigoso. Na mesma medida que admiramos a cor dos olhos ou o linear dos lábios, as sardas ou as expressões rasgadas, começamos a odiar os detalhes que não existem mas que pensamos que estão lá. Repito: a vida pode ser uma merda. Até as ruas me fazem rodar o estômago cheias de lixo e cheias de gente. Calculo que não me suportando a mim é difícil suportar os outros. Há três lugares, porém, onde as nuvens substituem as enxurradas, ondas de revolta passam só a picadas, onde o que dói dói menos: a igreja, a jardim, o mar. Na falta do último, esforço-me por bater à porta do meu Deus mais amiúde e caminhar pelo verde ou, agora com chuva, pela lama. Molho os pés em ambos os casos. Na cada do Pai com lágrimas e ao pisar a relva porque ficou alagada. Mas depois de um novo silêncio, o mesmo que há 3 anos me desperta, aprendo que de nada serve o lamento quando é abafado, de nada serve o desespero se não é acalmado, de nada serve o grito se não é ouvido ou o morrer sem se ser amparado. De nada serve amar. De nada se não se ama. De nada se não serve. De nada se não se é amado. E tenho uma certeza: às vezes a vida pode ser uma merda sim, mas se não fosse contemplávamos o outro lado do passeio? Voltei a ver o Peter Pan e desta vez atravessei a estrada…
No desespero de Outubro de 2005, NY
LM
No desespero de Outubro de 2005, NY
LM
domingo, 18 de março de 2007
Crónica POP
Apetece-me ler-te
Em crónicas pop
Daquelas urbanas
Quase ciganas
Com cómicos de estrada
E Banda Desenhada
Quero perceber-te
Em caligrafias abstractas
Geometrias fartas
Tonalidades Seurat
De ideias enxutas
Mordazes, astutas
Preciso vingar-te
Num disco de vinil
Sem rock de aço
Cruzes de metal
Santo no compasso
Ou Deus de missal
Faz-me desbotar
O que não aprovas
E impressionar
Num quadro sem caixilho
Antes que vá mingar
Na investida do espartilho
Words for a song
de LM
Em crónicas pop
Daquelas urbanas
Quase ciganas
Com cómicos de estrada
E Banda Desenhada
Quero perceber-te
Em caligrafias abstractas
Geometrias fartas
Tonalidades Seurat
De ideias enxutas
Mordazes, astutas
Preciso vingar-te
Num disco de vinil
Sem rock de aço
Cruzes de metal
Santo no compasso
Ou Deus de missal
Faz-me desbotar
O que não aprovas
E impressionar
Num quadro sem caixilho
Antes que vá mingar
Na investida do espartilho
Words for a song
de LM
quinta-feira, 15 de março de 2007
quarta-feira, 14 de março de 2007
terça-feira, 13 de março de 2007
sábado, 3 de março de 2007
A cada passo de sol e lua
Fotografia de LM
Feiticeiro de OZ- O musical
Teatro Rivoli, 10 a 18 de Março
www.ticketline.pt, fnac, agências abreu e rivoli
Feiticeiro de OZ- O musical
Teatro Rivoli, 10 a 18 de Março
www.ticketline.pt, fnac, agências abreu e rivoli
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