O Porto é a casa onde não durmo, a cama onde só me encosto, a almofada de pena(s). É o fotograma da minha vida mas que passa repentino, num filme que vai fazendo a história. “Sou do Porto”, digo quando me perguntam de onde venho. Não é inteiramente verdade. Não nasci, não cresci, não vivi na cidade. Mas é ela que me arrenda as suas ruas, as luzes, a noite, os amigos. Faço sempre de conta que sou ponte. Uma ponte que me junta, onde quer que esteja, a essa cidade. Faço sempre de conta que sou rio. Um rio que entra nela, pela cidade, e se estende a abraçá-la. Faço sempre de conta que sou gente. Gente que vive, que passa, que se insurge, que se oferece a sorrir. Faço sempre de conta que sou daqui. E esta mentira é a minha única verdade.
LM, de regresso ao Funchal
terça-feira, 27 de novembro de 2007
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Happy Birthday
terça-feira, 20 de novembro de 2007
TAKE ME HOME
http://www.youtube.com/watch?v=XewO1DB96To&feature=related
"Take me home
you silly boy
put your arms around me
take me home
you silly boy
all the world's not round without you
I'm so sorry that I broke your heart
please don't leave my side
take me home
you silly boy
cause I'm still in love you"
Tom Waits
"Take me home
you silly boy
put your arms around me
take me home
you silly boy
all the world's not round without you
I'm so sorry that I broke your heart
please don't leave my side
take me home
you silly boy
cause I'm still in love you"
Tom Waits
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
To THINK
"Um dia o mar veio e encheu-se de graça na minha praia. Foi assim que entrei nele e me fiz peixe."
In "Dias de Mar"
LM
In "Dias de Mar"
LM
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Madonna (mia cara)
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
terça-feira, 6 de novembro de 2007
WAIT FOR ME...do you??
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
URGÊNCIA DE TE ENCONTRAR
Fui encostar os lábios
A pensar que os dissolvias
E tu gelado
Pousei o ouvido na terra
A pensar que me cantavas
E tu calado
Deixei a mão no cabelo
A pensar que o soltavas
E tu aliado
Diz-me o que queres
Agora que a manhã veio pronta
Diz-me se me queres
Agora que te perdi na conta
E se é chuva o que deixas na minha escada
Então larga-me devagar
E dá por terminada
A canção que não foste cantar
Dois-me...
Porque me fiz querer?
Nunca fui tua, é verdade
Alugaste-me só por prazer
Por isso volto sozinha
Ao lugar em sépia
E arrasto-me num frio seco
De olhos no chão
E se há uma sequer réstia
De que me voltes a conhecer
Marco com as minhas sardas o tempo
Para no tempo não te perderes
LM
A pensar que os dissolvias
E tu gelado
Pousei o ouvido na terra
A pensar que me cantavas
E tu calado
Deixei a mão no cabelo
A pensar que o soltavas
E tu aliado
Diz-me o que queres
Agora que a manhã veio pronta
Diz-me se me queres
Agora que te perdi na conta
E se é chuva o que deixas na minha escada
Então larga-me devagar
E dá por terminada
A canção que não foste cantar
Dois-me...
Porque me fiz querer?
Nunca fui tua, é verdade
Alugaste-me só por prazer
Por isso volto sozinha
Ao lugar em sépia
E arrasto-me num frio seco
De olhos no chão
E se há uma sequer réstia
De que me voltes a conhecer
Marco com as minhas sardas o tempo
Para no tempo não te perderes
LM
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