Vens com falas mansas
Amor de lugares-comuns
Feios e maus tangos
No declive da viola
Bordado a lantejoula
O peito ainda bate em cru
E não pede à porta esmola
Sei-o bem e sabes tu
Voz de cimento e areia
Nunca chegas a bossa-nova
Sabes que minto menos
Quando escrevo e admite
Que ao encheres o copo fazes
A verdade a meio prego
Deixa as coisas incapazes
Crava a fundo o medo
Volto ao romance de cartão
De amarrotar e cuspir
Com fitas comidas
Em vídeos de aluguer
São histórias antigas
Em fatias de esquecer
Afinal a navalha é rotina
De quem se faz crescer mulher
LM
sexta-feira, 6 de abril de 2007
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