sábado, 21 de abril de 2007

Take a walk




Conto tantas vezes que é o mar que me arrasta para aqui, ao quebrar-se em mim. Fico por estas manhãs estremecidas de sol, num bocejo largo de céu limpo. Estendo-me nos chorões abertos de verde-escuro que na distância parecem dedos a apontarem na direcção de um Deus qualquer. Gosto particularmente do formigueiro que corre nos pés, quando os pés correm na areia. E o cheiro a salgado que a avó diz ser remédio para corações demasiado doces...
"soubesse o mar a que sabe...que é só mar por ser meu"


LM

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